sexta-feira, 29 de julho de 2011

Enquadramento

 O enquadramento é um recurso simples, usado por muitos fotógrafos para dar destaque ao tema central, tirando elementos que tirem a atenção deste tema. Uma árvore, uma janela, ou até mesmo detalhes pequenos podem tirar a atenção do assunto principal. Ao mesmo tempo, um enquadramento mais amplo pode transmitir profundidade à foto, e identificar o ambiente. Esse foco principal não precisa necessariamente estar no centro da foto, deslocá-lo na imagem pode deixá-lo mais interessante.
 Uma técnica muito utilizada e eficaz é a Regra dos três terços, que consiste em dividir a imagem em 9 quadros, traçando duas linhas verticais e duas horizontais, como um jogo da velha (muitas câmeras tem a função de dividi-lo automaticamente), e fazendo com que o assunto a ser destacado fique nos pontos de cruzamento, dando mais equilíbrio à foto.


 É importante lembrar que, esta técnica, mesmo sendo conhecida como regra, não se aplica à tudo. Muitas fotografias podem ser tiradas, desobedecendo à regra, e obter bons resultados. 
 Um bom enquadramento varia de foto para foto, e é função do fotógrafo sentir, e saber escolher qual o enquadramento mais correto na determinada foto. 

domingo, 12 de junho de 2011

Photo Image Brazil 2011


Nos dias16, 17 e 18 de agosto a PHOTO IMAGE BRAZIL irá reunir e expor as principais tendências de tecnologia e desenvolvimento de produtos de imagens. A era digital e a convergência de tecnologias de imagens fizeram com que o evento se tornasse muito mais abrangente e hoje temos a presença de empresas fornecedoras de tecnologias de outros segmentos da produção de imagens.
Das 14h às 21h
Expo Center Norte | São Paulo – SP | Brasil

Mais informações: http://www.photoimagebrazil.com.br

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Texturas

A textura acrescenta uma forte impressão de qualidade à fotografia, por estimular diretamente nosso sentido do tato, revelando a natureza da superfície.
 Olhando para a fotografia de uma corda ou de um ovo, reagimos à características tateis desses objetos e sentimos sua tridimensionalidade. Eles não são mais apenas formas bidimensionais, agora são conhecidos como volumes, pois já transmitem a dimensão de profundidade. Ao dar essa sensação de solidez, a textura ajuda a transmitir a impressão de peso e volume de um objeto, bem como sua maciez ou dureza, suavidade ou aspereza.
 Mesmo sendo mais revelada nos closes, a textura também pode ser trasmitida com impacto a partir de um ponto mais distante, como na imagem abaixo, onde podemos sentir a textura das pedras, do tronco da árvore, e até mesmo das folhas. 


   Se usarmos a luz mais dura, forte e lateral, destacaremos mais as texturas. A luz mais difusa, indireta e suave suavizará uma textura ou poderá fazer com que desapareça.  Usando corretamente texturas podemos fazer com que a pessoa que veja a foto sinta aquele objeto ou imagine aquela cena através da sensação transmitida através da imagem. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fotografia Urbana

 A fotografia urbana nos dá um palco cheio de cores, texturas e movimento, e cabe ao fotógrafo saber aproveitá-lo, e identificar os momentos certo de obter a imagem. Mas estamos tão acostumados com o ambiente urbano, que nossa visão para ele ficou habituada, e isso dificulta obtermos uma fotografia diferente.


 A fotografia urbana mesmo mostrando muito a realidade, deve ser diferenciada do fotojornalismo, por se tratar de algo já esperado. As fotografias urbanas são impensadas, resultam de situações inesperadas e imprevisíveis.


"A verdadeira essência da fotografia urbana, é fotografar algo inesperado tanto para os assuntos como também para o fotografo, é conseguir transmitir a sociedade ou o seu comportamento através de uma imagem." http://registos-fotograficos.blogspot.com


 Existem motivos que, por mais apelativos que possam parecer, na fotografia podem não transmitir nada de importante, tornando-a assim, uma má fotografia. Ao encontrarmos o motivo certo, podemos fotografá-lo, ou esperar que aconteça algo com ele, para tornar a foto mais dinâmica. Isso depende do nosso objetivo. 

 Os opostos, como o velho e o novo, o pobre e o rico, são característicos das cidades, e dão um ótimo contraste nas fotos.




 Na fotografia urbana, fatores técnicos, como a luz, são passados para segundo plano. O foco principal deve ser o motivo e a mensagem que ele transmite. Também é importante usarmos uma distancia focal limitada, ou seja, menos closes, fotos mais abertas carregam mais assuntos, que devem ser abundantes nesse tipo de fotografia. 
  
 Na fotografia urbana, assim como nas outras áreas da fotografia, precisamos de agilidade em alguns momentos, e paciência em outros, e para obtermos os dois precisamos de prática. Com o passar do tempo, nossas fotos vão ficando, além de mais bonitas, mais ricas em conteúdo. 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Fotografando a natureza

 Uma das coisas mais fascinantes da fotografia é captar a vida das plantas e dos animais, envolvendo graça e ritmo. O fotografo age como intérprete das forças da natureza, de sua beleza, mistério, imensidão, poder e grandiosidade.
 O detalhe muitas vezes se destaca, um simples botão pode ser mais impressionante do que todo um campo de flores. Para essas fotos, você precisa chegar bem perto. Outras vezes, uma vista panorâmica pode ser mais expressiva, como um grupo de cervos pastando numa encosta.

http://armindoalves.blogspot.com/


 Não é preciso viajar para lugares exóticos para encontrar imagens atraentes. Zoológicos, parques urbanos, reservas florestais, ou até mesmo o nosso quintal podem originar fotos surpreendentes. Fotografar a natureza em detalhes ou à distância exige paciência, técnicas, e práticas adequadas.
 Na aparente desorganização do mundo natural, poderá descobrir aspectos novos e inesperados, como padrões e texturas, formas e cores. São infinitas as possibilidades artísticas para o fotógrafo criativo.

Referência:
O prazer de fotografar - Abril Cultural

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fotografando gente



 A imagem mental que formamos de uma pessoa é uma imagem caleidoscópica, ou seja , dependendo do ângulo muda-se o que se vê. Gravamos seu jeito de andar, de falar, sua aparência e o que a pessoa significa para nós. Em geral, essas impressões vão se acumulando aos poucos durante um período de tempo, na medida que vamos conhecendo a pessoa. Um retrato, no entanto, retém o tempo, de modo que uma unica imagem estática tem de funcionar como uma metáfora de movimento. Isso é um enorme desafio para o fotógrafo.

 Para se conseguir um bom retrato, é preciso saber isolar aquelas características que revelam a singularidade de  um indivíduo. As vezes, o elemento decisivo é uma expressão facial transitória, outras vezes pode ser o jeito da pessoa se vestir ou até sua pose típica. Mais frequentemente são vários os elemento que se conjugam num dado momento para sintetizar visualmente uma personalidade.

"Há um breve momento em que tudo que se passa na mente alma e espírito de um homem, pode estar refletido em seus olhos, suas mãos, sua atitude. Esse é o momento a registrar. Esse é o fugidio momento da verdade."  - Yousuf Karsh


 O fundo, o ambiente, ou qualquer adendo que você escolha poem exercer um papel decisivo no que se quer transmitir. Por exemplo, voce pode querer fotografar uma criança entre seus brinquedos, ou velhos amigos jogando xadrez. Fundos simples (como um céu, uma parede, ou um fundo infinito de papel) concentram a atenção no modelo. Voce pode eliminar fundos confusos, se fotografar bem de perto, enchendo totalmente o campo da foto com o motivo, ou ajustando a profundidade de campo de forma que apenas o motivo fique bem focado. 


 O ponto de vista à altura dos olhos é geralmente o melhor dos retratos. Pontos de vista incomuns (de cima ou de baixo) podem produzir distorções faciais desagradáveis. Um ponto de vista muito alto faz com que a cabeça fique exageradamente grande e o corpo anormalmente pequeno. E um close feito de baixo faz o nariz,  a boca e o queixo ficarem muito proeminentes. Em algumas situações pode-se fazer isso, para criar algum determinado efeito. 


 Nada é mais importante num retrato do que a iluminação. Dependendo de seu ângulo, intensidade e difusão, a luz pode enfatizar alguns traços e suavizar ou mesmo eliminar outros. A luz mais indicada para retratos é uma fonte colocada ao lado e um pouco acima na câmera. A iluminação lateral descobre texturas da pele, do cabelo e das roupas que podem ser reveladoras em relação à pessoa. E o que é mais importante, essa luz produz sombras que dão aparência  de volume e tridimensionalidade ao motivo. 


Adaptado de "O prazer de fotografar"  - Abril Cultural
Fotos de Sebastião Salgado e Jill Krementz

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fotojornalismo


 O repórter fotográfico é um repórter que, em vez da escrita, utiliza imagens para relatar acontecimentos. Suas fotografias contam histórias sem palavras. Na maioria dessas fotos, ele usa técnicas muito semelhantes às fotografias instantâneas (onde os fotógrafos ‘flagram’ cenas). O fotógrafo regula a câmera antes em função das condições predominantes da luz, escolhe uma velocidade em torno de 1/125 seg., que paralisa a maioria dos movimentos normais, e uma abertura relativamente pequena, para alcançar boa profundidade de campo.             

 Dessa maneira, o fotógrafo já fica preparado, e livre para concentrar-se no seu assunto e para prever e registrar ações mais significativas. 

 Atualmente, matérias jornalísticas destacam-se com a presença da fotografia.

 A fotografia jornalística pode ser classificada em alguns gêneros, como fotografia esportiva, cultural e a mais importante, a fotografia social. A fotografia social inclui além da fotografia política, e econômica, as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do Estado e do País, incluindo a fotografia de tragédia, e a fotografia de guerra.

 Através do fotojornalismo, a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. Essas informações são transmitidas pelo simples enquadramento escolhido pelo fotógrafo diante do fato. 




Referência:
O prazer de fotografar - Abril Cultural
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotojornalismo

domingo, 24 de abril de 2011

9º concurso Nestlé de Fotografias - 1989

  Em 1989, a Nestlé, com o intuito de valorizar as fotos de artistas brasileiros, e estimular a revelação de novos talentos, fez um concurso onde selecionou 16 fotografias de todo o Brasil. Os vencedores ganharam um quadro com a foto enviada, e uma agenda, onde a cada mês continha algumas das fotos vencedoras. A foto a seguir, chamada de "sonhos de liberdade" , e tirada por Carlos Freitas, meu pai, foi publicada no mês de maio. Eu a digitalizei, para vocês verem, a qualidade nao está muito boa, mas espero que gostem. 

sábado, 23 de abril de 2011

Fotografia de guerra



  A fotografia, em sua maioria, mostra as belezas e maravilhas do mundo. Porém, existem aquelas que mostram a realidade de alguns países, a fome, a miséria, a guerra. 
  A fotografia de guerra, são as imagens fotográficas de conflitos armados e da vida militar em áreas em guerra.  A fotografia, ao contrario dos desenhos e pinturas de guerra, não são facilmente alteradas, por isso, muitos fotógrafos de guerra são  feridos ou assassinados ao registrarem imagens no campo de batalha.
  Entre outros nomes, como Wili Ruge, Ievguêni Khaldei, Roger Felton, Eddie Adams, destaca-se o fotógrafo de guerra Robert Capa. É considerado sinônimo de guerra e já cobriu tudo. Fez a foto do soldado alvejado na Guerra Civil Espanhola. 



  Robert Capa, quando fotografava as manobras do exército francês na Indochina pisou numa mina, e morreu com a câmera nas mãos.
  Impossível dizer que existe beleza na fotografia de guerra. Mas, como afirma Susan Sontag, há eufemismos que corroboram está ideia contraditória. As imagens “surreais” mostram o horror, a morte, a realidade crua, que intimida quem olha uma foto tirada no front.
  São imagens que nem sempre foram usadas para “denunciar” os horrores da guerra e sim para fazer propaganda, fomentar o ódio e angariar dinheiro para financiar as cruzadas bélicas. Independente da motivação ou dos porquês da guerra, lá estarão fotógrafos com suas câmeras, colocando os restos mortais dos soldados na mira .

Referência:

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fotografando com efeito de velocidade


 Um objeto relativamente nítido contra um fundo borrado transmite efetivamente uma sensação de velocidade. Para conseguir esse efeito, você tem de acompanhar o motivo (objeto) com a câmera durante a exposição. Essa técnica concentra a atenção do observador no motivo principal e não nas coisas em volta. É uma das técnicas que exige mais habilidade do fotógrafo, e seu resultado nem sempre é previsível. O movimento da câmera deve ser suave e o motivo mantido na mesma porção de área do visor durante todo o tempo de exposição.

 A prática é essencial. Se estiver fotografando uma ação que se repete, como uma criança numa gangorra, acompanhe a ação diversas vezes antes do disparo, para sentir o ritmo do movimento.

 Essa técnica requer uma velocidade de obturador baixa e por isso é adequada a situações com pouca luz. É geralmente difícil obter esse efeito com uma velocidade de 1/125 ou mais alta, e é impossível evitar um leve movimento vertical na câmera se usada a velocidade mais baixa que 1/15segundo. Um tripé seria útil, para diminuir a possibilidade de a câmera trepidar.

 Como regra geral, quanto menor a velocidade do objeto, mais tempo de exposição será necessário.

Adaptado de “O prazer de fotografar” – Abril Cultural 
Foto por Carlos Roberto




quinta-feira, 21 de abril de 2011

Os pais da fotografia

Vai aqui, alguns dos melhores e mais conhecidos fotógrafos, para nos servir de inspiração !


Ansel Adams
(São Francisco, 20 de fevereiro de 1902 -  Carmel-by-the-sea, 22 de abril de 1984)
Com 14 anos, realiza fotografias no Parque Nacional de Yosemite, numa viagem com a família, usando uma Kodak Nº 1 Box Brownie que ganhou de presente dos pais. Adams voltaria todo ano para lá até o final de sua vida, suas fotografias mais conhecidas são as desse parque, principalmente as do grande monólito.
Uma de suas obras:






Henri Cartier Bresson
(Seine-et-Marne, França, 22 de agosto de 1908 - Cereste, Vaucluse, França, 2 de agosto de 2004) 
 Foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
Uma de suas obras:







Steve McCurry
(nascido em 23 de abril, 1950)

 Steve começou a sua carreira de fotojornalista cobrindo a invasão sovética ao Afeganistão. Utilizou vestimentas típicas para se disfarçar e esconder seu equipamento. 
 Suas imagens estavam entre os primeiros do conflito e foram amplamente divulgados. Sua cobertura ganhou o "Robert Capa Medalha de Ouro para Melhor Reportagem fotográfica do Exterior".
 McCurry continuou a cobertura internacional de conflitos, incluindo o Irã - Iraque, guerra, Beirute, Camboia, a Filipinas , a Guerra do Golfo e do Afeganistão . Foi destaque em revistas de todo o mundo e é um contribuinte freqüente a National Geographic. 


Uma de suas obras:






Robert Mapplethorpe
(Nova Iorque, 4 de novembro de 1946  Boston, 9 de março de 1989) foi um fotógrafo norte-americano que se define por grande rigor em todos os aspectos da sua obra, criativos ou técnicos.


Conhecido como o documentarista da cena sadomasoquista gay, Mapplethorpe percorreu um longo caminho entre sua infância no Queens, em Nova Iorque, até o submundo GLS mais radical. Se sua vida teve vários desvios, sua arte teve vários caminhos. Mas foi na fotografia que este homem dúbio e incansável se afirmou. Frequentador de bares leather, era capaz de circular também na alta roda social.


Uma de suas obras:




Ok, por hoje é isso, espero que gostem.


Referência:
www.wikipedia.com