quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fotojornalismo


 O repórter fotográfico é um repórter que, em vez da escrita, utiliza imagens para relatar acontecimentos. Suas fotografias contam histórias sem palavras. Na maioria dessas fotos, ele usa técnicas muito semelhantes às fotografias instantâneas (onde os fotógrafos ‘flagram’ cenas). O fotógrafo regula a câmera antes em função das condições predominantes da luz, escolhe uma velocidade em torno de 1/125 seg., que paralisa a maioria dos movimentos normais, e uma abertura relativamente pequena, para alcançar boa profundidade de campo.             

 Dessa maneira, o fotógrafo já fica preparado, e livre para concentrar-se no seu assunto e para prever e registrar ações mais significativas. 

 Atualmente, matérias jornalísticas destacam-se com a presença da fotografia.

 A fotografia jornalística pode ser classificada em alguns gêneros, como fotografia esportiva, cultural e a mais importante, a fotografia social. A fotografia social inclui além da fotografia política, e econômica, as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do Estado e do País, incluindo a fotografia de tragédia, e a fotografia de guerra.

 Através do fotojornalismo, a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. Essas informações são transmitidas pelo simples enquadramento escolhido pelo fotógrafo diante do fato. 




Referência:
O prazer de fotografar - Abril Cultural
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotojornalismo

domingo, 24 de abril de 2011

9º concurso Nestlé de Fotografias - 1989

  Em 1989, a Nestlé, com o intuito de valorizar as fotos de artistas brasileiros, e estimular a revelação de novos talentos, fez um concurso onde selecionou 16 fotografias de todo o Brasil. Os vencedores ganharam um quadro com a foto enviada, e uma agenda, onde a cada mês continha algumas das fotos vencedoras. A foto a seguir, chamada de "sonhos de liberdade" , e tirada por Carlos Freitas, meu pai, foi publicada no mês de maio. Eu a digitalizei, para vocês verem, a qualidade nao está muito boa, mas espero que gostem. 

sábado, 23 de abril de 2011

Fotografia de guerra



  A fotografia, em sua maioria, mostra as belezas e maravilhas do mundo. Porém, existem aquelas que mostram a realidade de alguns países, a fome, a miséria, a guerra. 
  A fotografia de guerra, são as imagens fotográficas de conflitos armados e da vida militar em áreas em guerra.  A fotografia, ao contrario dos desenhos e pinturas de guerra, não são facilmente alteradas, por isso, muitos fotógrafos de guerra são  feridos ou assassinados ao registrarem imagens no campo de batalha.
  Entre outros nomes, como Wili Ruge, Ievguêni Khaldei, Roger Felton, Eddie Adams, destaca-se o fotógrafo de guerra Robert Capa. É considerado sinônimo de guerra e já cobriu tudo. Fez a foto do soldado alvejado na Guerra Civil Espanhola. 



  Robert Capa, quando fotografava as manobras do exército francês na Indochina pisou numa mina, e morreu com a câmera nas mãos.
  Impossível dizer que existe beleza na fotografia de guerra. Mas, como afirma Susan Sontag, há eufemismos que corroboram está ideia contraditória. As imagens “surreais” mostram o horror, a morte, a realidade crua, que intimida quem olha uma foto tirada no front.
  São imagens que nem sempre foram usadas para “denunciar” os horrores da guerra e sim para fazer propaganda, fomentar o ódio e angariar dinheiro para financiar as cruzadas bélicas. Independente da motivação ou dos porquês da guerra, lá estarão fotógrafos com suas câmeras, colocando os restos mortais dos soldados na mira .

Referência:

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fotografando com efeito de velocidade


 Um objeto relativamente nítido contra um fundo borrado transmite efetivamente uma sensação de velocidade. Para conseguir esse efeito, você tem de acompanhar o motivo (objeto) com a câmera durante a exposição. Essa técnica concentra a atenção do observador no motivo principal e não nas coisas em volta. É uma das técnicas que exige mais habilidade do fotógrafo, e seu resultado nem sempre é previsível. O movimento da câmera deve ser suave e o motivo mantido na mesma porção de área do visor durante todo o tempo de exposição.

 A prática é essencial. Se estiver fotografando uma ação que se repete, como uma criança numa gangorra, acompanhe a ação diversas vezes antes do disparo, para sentir o ritmo do movimento.

 Essa técnica requer uma velocidade de obturador baixa e por isso é adequada a situações com pouca luz. É geralmente difícil obter esse efeito com uma velocidade de 1/125 ou mais alta, e é impossível evitar um leve movimento vertical na câmera se usada a velocidade mais baixa que 1/15segundo. Um tripé seria útil, para diminuir a possibilidade de a câmera trepidar.

 Como regra geral, quanto menor a velocidade do objeto, mais tempo de exposição será necessário.

Adaptado de “O prazer de fotografar” – Abril Cultural 
Foto por Carlos Roberto




quinta-feira, 21 de abril de 2011

Os pais da fotografia

Vai aqui, alguns dos melhores e mais conhecidos fotógrafos, para nos servir de inspiração !


Ansel Adams
(São Francisco, 20 de fevereiro de 1902 -  Carmel-by-the-sea, 22 de abril de 1984)
Com 14 anos, realiza fotografias no Parque Nacional de Yosemite, numa viagem com a família, usando uma Kodak Nº 1 Box Brownie que ganhou de presente dos pais. Adams voltaria todo ano para lá até o final de sua vida, suas fotografias mais conhecidas são as desse parque, principalmente as do grande monólito.
Uma de suas obras:






Henri Cartier Bresson
(Seine-et-Marne, França, 22 de agosto de 1908 - Cereste, Vaucluse, França, 2 de agosto de 2004) 
 Foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.
Uma de suas obras:







Steve McCurry
(nascido em 23 de abril, 1950)

 Steve começou a sua carreira de fotojornalista cobrindo a invasão sovética ao Afeganistão. Utilizou vestimentas típicas para se disfarçar e esconder seu equipamento. 
 Suas imagens estavam entre os primeiros do conflito e foram amplamente divulgados. Sua cobertura ganhou o "Robert Capa Medalha de Ouro para Melhor Reportagem fotográfica do Exterior".
 McCurry continuou a cobertura internacional de conflitos, incluindo o Irã - Iraque, guerra, Beirute, Camboia, a Filipinas , a Guerra do Golfo e do Afeganistão . Foi destaque em revistas de todo o mundo e é um contribuinte freqüente a National Geographic. 


Uma de suas obras:






Robert Mapplethorpe
(Nova Iorque, 4 de novembro de 1946  Boston, 9 de março de 1989) foi um fotógrafo norte-americano que se define por grande rigor em todos os aspectos da sua obra, criativos ou técnicos.


Conhecido como o documentarista da cena sadomasoquista gay, Mapplethorpe percorreu um longo caminho entre sua infância no Queens, em Nova Iorque, até o submundo GLS mais radical. Se sua vida teve vários desvios, sua arte teve vários caminhos. Mas foi na fotografia que este homem dúbio e incansável se afirmou. Frequentador de bares leather, era capaz de circular também na alta roda social.


Uma de suas obras:




Ok, por hoje é isso, espero que gostem.


Referência:
www.wikipedia.com